Equipa do Politécnico de Leiria conquista 2.º lugar no Festival Nacional de Robótica 2022
(Foto: DR)
A equipa Probots@IPLeiria, composta por cinco estudantes e dois docentes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico de Leiria, conquistou o 2.º lugar na prova de Manipuladores Robóticos do Festival Nacional de Robótica (FNR) 2022. A prova de Manipuladores Robóticos tem como objetivo avaliar a capacidade dos participantes em desenvolver soluções robotizadas para automatizar células de produção industrial. O Festival decorreu nos dias 30 de abril e 1 de maio, no Europarque, em Santa Maria da Feira.
A prova decorreu em duas fases, sendo que, na primeira fase os participantes tiveram de desenvolver, num curto espaço de tempo e com base nas especificações definidas pela organização, uma célula de produção industrial robotizada em ambiente de simulação, apresentando o projeto desenvolvido a um júri composto por personalidades da indústria e da academia. Na segunda fase os participantes tiveram de resolver um problema real, ligado à manipulação robótica industrial, apresentado pela organização aos participantes no primeiro dia do FNR, e desenvolvido pelos participantes para que a sua solução final fosse apresentada no último dia do Festival.
«Relativamente à primeira fase da prova, o júri considerou o nosso projeto, a nossa solução, a melhor, no entanto, fomos penalizados por ter feito uma opção que, sendo tecnicamente correta, não cumpria com um dos requisitos da prova, razão de termos ficado em 2.º lugar na primeira fase», explica o professor Hugo Costelha, um dos docentes que apoiou a equipa.
«Já no que toca à segunda fase da prova, este ano a equipa teve muito pouco tempo para resolver o problema real, dado que apenas nos foi possível deslocar para o FNR no segundo (penúltimo) dia do evento. Não obstante essa limitação temporal, foi possível reconstruir o problema em simulação e desenvolver uma solução fiável. A segunda fase da prova é apenas avaliada pelo tempo mais curto a completar a prova, razão de termos ficado em 2.º lugar. Não obstante esse facto, a nossa solução permitiu a resolução do problema sem intervenção do operador no ambiente de trabalho do robô durante a prova, ao contrário das restantes equipas», refere o docente, salientando: «Tendo em conta o tempo que foi possível dedicar à prova, o 2.º lugar representa uma boa prestação da nossa equipa, e dá nos alento para ficar em 1.º em 2023, como aconteceu em 2021».
A equipa foi formada por André Martins e Bruno Silva, estudantes de doutoramento e alumni do mestrado em Engenharia Eletrotécnica, e Marcella Cavalcanti, Gonçalo Moniz e Guilherme Santos, estudantes do mestrado em Engenharia Eletrotécnica, com o apoio dos docentes Hugo Costelha e Carlos Simplício, do Departamento de Engenharia Eletrotécnica da ESTG.